NOITE DE ANO NOVO
É muito bom saber que existem diretores que tem uma certa facilidade em reunir em uma só obra artistas de quinta grandeza ou, no mínimo, admiráveis, fazendo de uma obra uma miscelânea de talentos já comprovados em produções anteriores. Nesse ponto, Garry Marshall é um mestre. Mas é uma pena que assim como mostrou em Idas e Vindas do Amor, Garry comprova que quantidade não é sinônimo de qualidade, visto que cada uma de suas histórias são completamente desinteressantes e manjadas. Mas o que se pode tomar de positivo em Noite de Ano Novo é que nele são exibidos personagens vivendo dramas iguais a de um cidadão comum que crê que ele é o único que passa por isso. Sim, seus dramas existem em qualquer lugar e com qualquer pessoa. Pelo menos nesse ponto, a insatisfação com a vida rende algo indiretamente feliz.
O GATO DE BOTAS
Todos os "pés atrás" são compreensíveis, pois o filme trata-se de um personagem provido da franquia Shrek, que fracassou em seus dois últimos trabalhos. Mas é muito bom ter uma grata surpresa com o filme. 3 pontos importantes são admiráveis por ser coerente com o Gato de Botas: A ação (o filme não consegue perder seu ritmo ágil), o lado felino do personagem (lógico que se deve investir no trash, mas o físico e o psicológico está diretamente ligado a de um gato convencional) e a Latinidade (Enxerga-se um personagem que não nega a suas raízes, fazendo dela aspectos bem humorados para o roteiro do filme). Talvez o único pecado de O Gato de Botas tenha sido dar pistas exatas e irrevogáveis sobre os mistérios da trama antes da conclusão da mesma. Maior Cerne: A brilhante trilha de Henry Jackman
OS MUPPETS - O FILME
Talvez nem o mais entusiasmados fãs desses adoráveis personagens-bonecos estavam preparados para um dos maiores micos cinematográficos do ano. Um filme ruim? Não, de forma alguma. Mas, vamos aos fatos. Os pontos mais satisfatórios do regular filme dos Muppets só acontecem do meio para o fim. Outra coisa: Havia a necessidade de ser um musical? Vacilo, pois as canções além de feias, eram 100% descartáveis. E o elenco? Jason Segel como dançarino é um ótimo... ótimo... bem, não faço a mínima ideia do que esse cidadão tenha de bom; A até então impecável Amy Adams, mesmo pegando um personagem com cara e jeito de santa (que ela adora, por sinal) está totalmente inexpressiva, fazendo dessa performance uma triste mancha em sua linda carreira; e o que ali fazia a senhora de Selena Gomez? Se cantando (algo que ela acha que faz bem) ela já é irritante, imaginem atuando, e falando aquelas besteiras do roteiro. Nunca um crédito final foi tão desinteressante, já que a vontade de sair logo do cinema ao término do filme foi gigantesca.



1 comentários:
Três filmes que estou doida para assistir, mas ainda não conferi....
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