POSEIDON
DIREÇÃO: Wolfgang Petersen
ELENCO: Josh Lucas (John Dylan), Kurt Russell (Robert Ramsey),
Jacinda Barrett (Maggie James), Richard Dreyfuss (Richard Nelson), Jimmy
Bennett (Conor James), Emmy Rossum (Jennifer Ramsey).
1 INDICAÇÃO AO OSCAR
Um luxuoso transatlântico é atingido por uma gigantesca onda
durante um maremoto e acaba emborcado. Tentando desesperadamente escapar do
naufrágio iminente, os sobreviventes do choque inicial tentam deixar a
embarcação.
Neste Verão decidi fazer algo diferente (Sim, aqui no Maranhão estamos no Verão. Vai entender!). Todos afoitos com o centenário do Titanic, e os mesmos correm para o cinema para ver a sua tão sonhada exibição em 3D. E comigo não foi diferente. Obviamente, que foi a melhor vez m que vi o longa de James Cameron. Foi aí que eu decidi me manter na linha das grandes catástrofes navais e vi Poseidon - filme de 2006, remake de O Destino de Poseidon, que nos oferece sensações terrivelmente diferentes do que a de ver o romance entre Jack e Rose.
Indiscutivelmente, Poseidon é uma obra que vale como filme de Ação, até mesmo porque se põe a ser uma produção somente centrada no naufrágio do transatlântico (vide a grande diferença no fato de nesse filme o acidente ocorrer em seu início, enquanto em Titanic ocorre em seus derradeiros momentos). As sequências são sensacionais, e os efeitos visuais merecidamente indicados ao Oscar 2007 na categoria em questão se mostram eficazes não só no instante em que a onda atinge o navio, mas também em seus momentos posteriores. Mas antes fossem essas as razões necessárias para se ter um ótimo filme de Ação. Em seu término, coube a mim ter em mente a certeza de que o produtores achavam que todos somos uns grandes idiotas.
Não vem ao caso explanar sobre roteiro e a história em si, mas o mais interessante é tentar fazer a singela comparação entre o que existe e o que não existe. Eu sei que nenhum filme é obrigado a ser fiel a realidade, mas existem momentos que essa falta de fidelidade assusta, decepciona e põe tudo a perder. É inevitável assistir Poseidon e não ficar impressionado com o fôlego que aqueles cidadãos têm debaixo d'água. Coube até a mim duelar com os próprios personagens. A medida em que eles prendiam a respiração, eu prendia junto, e, no final, só me restou ficar completamente envergonhado por, nesse duelo, ter sido derrotado por um garoto que aparenta menos da metade da minha idade. Quando se vê que as expedições daqueles personagens chegaram ao fim, não me restou nada além da inteligência naval de todos eles, inteligência que não demonstraram no início, mas que, num toque de mágica, adquiriram com louvor - vide o personagem de Mike Vogel (recém premiado com um Screen Actors Guild - importante prêmio que ele tem, e Nicole Kidman não tem) e decifraram todo o navio de cabo a rabo.
Por favor, O Destino do Poseidon recebeu 9 Indicações ao Oscar no ano de 1973, sendo premiado com 2 estatuetas (Efeitos Visuais e Canção). Receber esse presente de grego que é esse remake, onde talvez o ponto de alto é ficar preso ao suspense sobre quem morre e quem sobrevive, é mais uma prova sobre as reais intenções de produtores cinematográficos da atualidade comparados aos de 40 anos atrás.



1 comentários:
“Poseidon” tem uma grande vantagem se comparado a outros filmes catástrofes: a história faz com que a gente se importe com os personagens. O Josh Lucas tem muito carisma e o heroi dele conquista a gente. Acho um filme satisfatório, no final, mas sem nada de extraordinário.
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