O HOMEM DE AÇO
DIREÇÃO: Zack Snyder
ELENCO: Henry Cavill, Amy Adams, Russell Crowe, Michael Shannon,
Diane Lane, Kevin Costner, Antje Traue, Laurence Fishburne, Jadin Gould.
No panteão dos super-heróis, Superman é o mais
reconhecido e reverenciado personagem de todos os tempos. Clark
Kent/Kal-El (Henry Cavill) é um jovem jornalista que se sente
diferente por ter poderes além da imaginação de qualquer ser humano.
Há anos enviado de Krypton, um avançado planeta alienígena, à Terra,
Clark sofre com a derradeira questão: ”Por que estou aqui?”
Moldado pelos valores de seus pais adotivos, Martha (Lane) e
Jonathan Kent (Costner), Clark logo descobre que ter super-habilidades
significa tomar decisões muito difíceis. Mas quando o mundo mais precisa de
estabilidade, ele é atacado. E agora, suas habilidades serão usadas para manter
a paz ou partir para um tudo ou nada? Clark precisa se tornar o herói conhecido
como “Superman”, não apenas para brilhar como a última esperança da humanidade
mas para proteger aqueles que ama.
O que mais me tranquiliza em referência a O Homem de Aço é o
fato de nunca ter levantado nenhuma boa expectativa quanto à obra, visto que o Super-Homem
sempre foi (de longe) o super-herói que menos teve minha simpatia, e suas
passadas pelo cinema só me dão respaldo para a minha antipatia para/com ele. E
no que eu esperava que o Homem de Aço poderia não me agradar, o que eu posso
falar é que eu acertei em cheio.
Contando com uma direção de arte (ou design de produção, como
deve ser chamado atualmente) que é cópia barata e mal feita de Avatar e O
Senhor dos Anéis, o filme inicia com um golpe de estado sem sentido, onde
produção/direção/roteiro parece se perder na dúvida sobre expor ou não expor,
aceitar ou não aceitar o Super-Homem com todos os seus atributos. Elucido
tais questões, pois o filme conta com um número forçado e, ao mesmo tempo,
exagerado de tragédias para que seja provada a força do homem de aço, que tendo
alucinações com coisas concretas (isso mesmo), ainda tinha sua força paranormal
tratada como novidade mundo afora, mesmo que, desde criança, não conseguisse
esconder suas façanhas, não apoiadas pelos pais terráqueos.
A produção ainda entrega personagens com um nível admirável
de coragem, conhecimentos telecomunicacionais da Terra por parte dos
extras-terrestres, e ainda aposta no espectador como alguém com um grande conhecimento
sobre a geografia do planeta Kripton. Uau. Na verdade, não é exagero dizer que
não se quer contar uma história, e sim exibir um personagem.
Amy Adams, com seu carisma, acaba por ser a alma do filme,
com sua presença ativa e precisa, que, por mais que seja positiva, não deixa de
lhe dar essa performance como uma mancha em sua carreira por causa de um filme
bem esperado e que acabou por decepcionante, que, mesmo chegando no ponto principal,
que é ação, mostrou o mais do mesmo, com bons efeitos visuais e sonoros, mas
que diversos outros filmes já conseguiram fazer sem nenhum problema.
Fonte da Sinopse: CinePop




4 comentários:
Cara. Não vi este no cinema. Mais espero vê-lo assim que chegar em dvd. Parabéns pelo texto. Um abraço...
De tanto que se decepcionaram com esse filme, acabei deixando passar... Uma pena que o Superman não mais tenha sorte no cinema!
Meus amigos, deixar passar é a melhor das ideias.
Abraços
Acho que "O Homem de Aço" é um filme incompreendido. Acredito que o conflito interno de Clark Kent/Superman foi muito bem trabalhado pelo roteiro e esse filme é um primeiro passo na reimaginação dessa franquia. Só acho que a DC Comics deu um passo apressado ao apostar logo na continuação "Batman x Superman". Queria que esse novo universo narrativo do Clark Kent/Superman fosse melhor explorado antes de um filme desse porte.
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