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segunda-feira, 20 de maio de 2013

2012

2012
DIREÇÃO: Roland Emmerich
ELENCO: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Danny Glover, Thandy Newton e Woody Harrelson



Séculos atrás, os maias nos deixaram o seu calendário, com uma data final em um dia determinado e tudo o que isso sugere. Desde então, astrólogos o discutiam, numerólogos encontraram padrões que o preveem, geólogos dizem que a Terra se encaminharia para isso e nem os cientistas do governo podem negar que um cataclismo planetário de proporções épicas se anunciava para 2012. A profecia que surgiu a partir dos maias já se encontra hoje bem documentada, debatida, destrinchada, analisada e concluída.



A palavra mais cabível é clichê. Sim, muitos já falaram isso, mas não tem como ver "2012" e não achar que são bastante familiares alguns acontecimentos do desenrolar do filme. O astro principal do filme, John Cusack, tem a sua família quase idêntica a de Tom Cruise em "Guerra dos Mundos". Também é muito sensato admitir que esses erros não comprometem tanto o andamento do filme. Realmente existe o envolvimento do espectador com os personagens, o espectador se amedronta por eles, se emociona por eles, se diverte por eles ... O apelo feito através do magnífico trabalho de efeitos visuais consegue contagiar e não torna o conferimento do filme um ato de arrependimento do início ao fim, porém obrigo-me a concordar com Isabela Boscov quando a mesma diz que só mesmo na cabeça de Rolland Emerich que dá para se discutir relação enquanto o mundo está acabando.

Quanto ao elenco é de se admirar (não louvar) o trabalho de todos, pois é bastante visível o envolvimento de cada ator com o seu personagem. Porém, levando em consideração o grau de dificuldade, pode-se atribuir grau zero à todos, pois personagens iguais a estes já existiram em muitos e muitos filmes. Para não deixar ninguém de fora, vale aplaudir o carisma emotivo de Danny Glover, Chiwetel Ejiofor e Thandie Newton.

Por mais que esteja longe de ser uma grande obra, "2012" tem seus momentos interessantes ao adaptar divertidamente pessoas da atualidade para o filme (destaque aos presidentes dos países participantes da cúpula do G8), consegue entreter e faz uma profunda e amedrontante abordagem na teoria maia sobre o fim do mundo no ano título do longa. Para vê-lo precisa-se principalmente de espírito forte, pois pessoas de espírito fraco podem ter sérios problemas psicológicos com esse filme, verdade seja dita. Destaque melhor: a bela canção "Time for Miracles", que merecia ter sido indicada ao Oscar 2010.

Fonte da sinopse: CinePop


*Esta postagem faz parte do acervo antigo do blogue e está no grupo de 20 textos que serão republicados.
 



1 comentários:

Matheus Pannebecker disse...

Acho esse filme uma desgraça (han, han) completa. Rolland Emmerich desaprendeu a fazer filmes divertidos sobre o fim do mundo como "O Dia Depois de Amanhã". Para mim, "2012" foi um verdadeiro exercício de paciência!