OS VINGADORES - ERA DE ULTRON
DIREÇÃO: Joss Whedon
ELENCO: Robert Downey Jr, Samuel L Jackson, Chris Evans, Mark Ruffalo, Jeremy Renner, Chris Hemsworth, Scarlett Johanson, Don Cheadle, James Spader, Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen.
Com sua grande inteligência,
o Homem de Ferro Tony Stark (Robert Downey Jr) está no trabalho de criação de
um sistema de inteligência artificial para controlar a paz no mundo inteiro. Ironicamente,
o projeto dá errado e faz nascer o vilão Ultron (James Spader). Sendo assim, é
hora dele voltar a se reunir com o Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Hulk (Mark Ruffalo), Viúva
Negra (Scarlett Johansson) e Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e lutar contra o fim
da humanidade, imposto por um sujeito perverso.
Não é exagero dizer que a
Marvel está vivendo de maneira muito merecida o melhor momento de sua história,
e a grande bilheteria de cada um de seus filmes aliada a uma rara má recepção
da crítica são um grande troféu para a atualidade dessa fábrica de super
heróis. Cabe aos Vingadores o título de “galinha dos ovos de ouro”, e mesmo com
alguns pontos negativos do primeiro filme, que deixaram a produção um pouco a
desejar, é compreensível que todos esperassem ansiosamente pela segunda
película da série. Mas infelizmente o termo “deixou a desejar” se repete.
É fato que não havia necessidade
de uma apresentação. O que tinha que ser introduzido,foi feito no primeiro
filme. Então a obra já começa com uma intensa sequência de ação explorando a
autenticidade dos heróis como verdadeiros defensores da humanidade, e fazendo
jus ao fator equipe, onde nota-se claramente uma equipe unida, que mesmo com as ironias presentes no psicológico de muitos, o ataque de egos é quase banido. Vale também ressaltar que neste filme, o Gavião Arqueiro tem uma presença mais
coerente e em alguns momentos consegue levar a trama, diferente do primeiro, onde sua transformação vilanesca pouco surtiu efeito e poucos se davam conta que ele fazia parte do grupo benevolente.
Um dado importante é ver neste filme a contemporaneidade mais viva, no tocante em que membros providos de épocas bem mais antigas conseguiram se adaptar ao meio em que estavam, e é aí que cita-se o Capitão América e o Thor, que em algumas cenas mostram-se como pessoas do século XXI, sabendo como se portar nesta atualidade e no tempo no qual foram trazidos. Agora, mais do que nunca, os vingadores são amigos de verdade, ao ponto de sair para se divertir e brincarem sobre quem consegue carregar sem problemas o martelo do filho de Odin. E tudo isso reflete-se em um visível crescimento na qualidade do elenco, que está bem mais a vontade com seus personagens. Mas para não dizer que o fator social é 100% bem feito, lamenta-se uma sem sentido aproximação amorosa do Hulk e da Viúva Negra – fato explorado sem que ambos demonstrem motivos ou química para isso.
Um dado importante é ver neste filme a contemporaneidade mais viva, no tocante em que membros providos de épocas bem mais antigas conseguiram se adaptar ao meio em que estavam, e é aí que cita-se o Capitão América e o Thor, que em algumas cenas mostram-se como pessoas do século XXI, sabendo como se portar nesta atualidade e no tempo no qual foram trazidos. Agora, mais do que nunca, os vingadores são amigos de verdade, ao ponto de sair para se divertir e brincarem sobre quem consegue carregar sem problemas o martelo do filho de Odin. E tudo isso reflete-se em um visível crescimento na qualidade do elenco, que está bem mais a vontade com seus personagens. Mas para não dizer que o fator social é 100% bem feito, lamenta-se uma sem sentido aproximação amorosa do Hulk e da Viúva Negra – fato explorado sem que ambos demonstrem motivos ou química para isso.
Mesmo que as sequências de
ações funcionem como grande fator de entretenimento, todas as qualidades de Os
Vingadores – Era de Ultron têm uma queda no falho trabalho de antagonismo da
obra. Afinal, todo filme de ação tem o seu vilão, que pode ser amado ou odiado. Com uma entrada de paraquedas e com um fraco trabalho de dublagem de
James Spader, o Ultron, apesar do poder maligno, tem uma postura fraca e de
oscilação gigantesca no ato de lidar com o próximo, o que não parece estar de acordo com os atos do personagem, e ainda é desprovido de um ar sombrio
e incômodo, que justifique na prática todos os malefícios, o que pode denotar
um pouco de exagero em muitos atos de embate da obra. Tudo isso que faltou no
vilão deste filme, sobra no Loki do primeiro.
Em tal situação, onde o outro lado não está a altura dos protagonistas, para se fazer um eficiente embate onde de fato venceria o melhor, muitas batalhas parecem puro treinamento para os vingadores, que não demonstram tanto temor ao irem a luta, onde nem a total confiança em sua capacidade justificaria isso. Logo, cadê o medo de Tony Stark em ver todos eles mortos, como prega o início do filme? Baseado nos duelos, não é difícil alguém
se perguntar: “O Ultron é mesmo um vilão?”.
Vale ressaltar que o filme ainda conta o Mercúrio e a Feiticeira Escarlate, tão sonolentamente vividos pelos antes promissores Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen, que mesmo tendo força no roteiro, melhor seria se nem tivessem entrado no filme.
Vale ressaltar que o filme ainda conta o Mercúrio e a Feiticeira Escarlate, tão sonolentamente vividos pelos antes promissores Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen, que mesmo tendo força no roteiro, melhor seria se nem tivessem entrado no filme.
Os Vingadores – Era de
Ultron não deixa a desejar no quesito ação, o que torna compreensível o apreço que público-pipoca teve pela obra. No quesito técnica, mesmo que
ainda esteja cedo, pode-se dizer que é um grande favorito ao Oscar 2016 de
Efeitos Visuais, prêmio que não é vencido por um autêntico blockbuster desde 2005,
quando Homem-Aranha 2 faturou. E se duvidar pode levar os dois prêmio destinados aos efeitos sonoros. Mas
mesmo com grandes batalhas explorando com louvor os atributos de força de seus
heróis, a falta de um antagonismo potente, que é bem visto nos outros filmes da
Marvel, é um lamentável ponto negativo para um filme tão esperado e que está
indo muito bem de bilheteria. Como o próprio desfecho da obra mostra, a
qualidade da franquia e a sociedade heroica ali presente tendem bastante a
crescer, e ao que tudo indica, um componente de peso está chegando para o
próximo filme da série, que será lançado em 2017. Será que Peter Parker fará
mesmo parte do time? Caso positivo, estaremos embarcando em uma teia, na
esperança de viver emoções com esses heróis da Marvel que tanto nos entretêm,
mesmo que, às vezes, menos do que desejamos.
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